A questão da existência talvez seja uma das mais enigmáticas dentre as questões fundamentais da vida. Não faz sentido crer que eu não existo se eu penso, então a angústia proveniente da dúvida absoluta muitas vezes pode nos fazer admitir certezas prontas e acabadas; certezas estas, contudo, que também são dignas de investigação.
A semente da dúvida, plantada no nosso inconsciente, pode nos trazer frutos - um alento para a investigação racional. A coragem é latente e é condição necessária para tal, onde o "viajante" goza num orgasmo intelectual, ainda que tenha descoberto ainda mais perguntas do que respostas.
A questão da existência passa pela consciência, já que se alguma coisa existe, pode-se partir do princípio de que aquele que pensa de fato produz alguma coisa, donde é factual o próprio pensamento em si e, portanto, aquele que o detém é igualmente factual, ou seja: existe.
Essa seria a primeira certeza absoluta no combate ao relativismo, se as coisas fossem assim tão simples. É difícil duvidar da própria existência quando aquele que é ato percebe que alguma coisa acontece no que denomina-se vida. A ausência de possibilidade de uma gnose, nesse caso, relacionar-se-ia com a morte, ou simplesmente a idéia do nada, uma ausência sem passado nem futuro.
A existência deveria ser, para nós, algo absolutamente irrefutável e a angústia dessa impossibilidade remonta o drama da finitude. Há uma forçosa relação de parentesco onde as conseqüências e o fim é sempre mórbido: ainda que a existência seja factual, em breve ela deixará de sê-lo.
Não há escapatória para a não-existência, e ainda que o pensamento seja um alento de esperança para a possibilidade de existirmos, o sentido das coisas precisa ser urgentemente importado para que seja possível suportar a dúvida absoluta e a angústia de pensar a existência.
Obs.1: Tenho evitado "papagaísmos", então o leitor querendo saber o que diz especificamente Descartes ou a História da Filosofia em geral, recomenda-se verificar na fonte.
Obs.2: Dane-se a "reforma" ortográfica.
A semente da dúvida, plantada no nosso inconsciente, pode nos trazer frutos - um alento para a investigação racional. A coragem é latente e é condição necessária para tal, onde o "viajante" goza num orgasmo intelectual, ainda que tenha descoberto ainda mais perguntas do que respostas.
A questão da existência passa pela consciência, já que se alguma coisa existe, pode-se partir do princípio de que aquele que pensa de fato produz alguma coisa, donde é factual o próprio pensamento em si e, portanto, aquele que o detém é igualmente factual, ou seja: existe.
Essa seria a primeira certeza absoluta no combate ao relativismo, se as coisas fossem assim tão simples. É difícil duvidar da própria existência quando aquele que é ato percebe que alguma coisa acontece no que denomina-se vida. A ausência de possibilidade de uma gnose, nesse caso, relacionar-se-ia com a morte, ou simplesmente a idéia do nada, uma ausência sem passado nem futuro.
A existência deveria ser, para nós, algo absolutamente irrefutável e a angústia dessa impossibilidade remonta o drama da finitude. Há uma forçosa relação de parentesco onde as conseqüências e o fim é sempre mórbido: ainda que a existência seja factual, em breve ela deixará de sê-lo.
Não há escapatória para a não-existência, e ainda que o pensamento seja um alento de esperança para a possibilidade de existirmos, o sentido das coisas precisa ser urgentemente importado para que seja possível suportar a dúvida absoluta e a angústia de pensar a existência.
Obs.1: Tenho evitado "papagaísmos", então o leitor querendo saber o que diz especificamente Descartes ou a História da Filosofia em geral, recomenda-se verificar na fonte.
Obs.2: Dane-se a "reforma" ortográfica.
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